Estado de Bem-Estar Social e Estado Mínimo
Introdução
Estado de Bem-Estar Social é um modelo adotado inicialmente pelos países europeus, onde o Estado é organizador da política e da economia, sendo encarregado da promoção e defesa social atendendo às características de cada país, com o intuito de garantir serviços públicos e direitos sociais à população.
O modelo enfrentou em sua criação dois lados: movimentos de trabalhadores que exigiam melhores condições e as necessidades de capital, pois diante do bloco socialista eram necessárias medidas alternativas para a criação de uma nova ordem econômica mundial.
Com a inclusão do conceito de cidadania o Estado de bem-estar social ganhou ainda mais espaço, estando ligado a ideia de que todos os indivíduos têm direitos sociais, garantidos (nesse modelo) através de bens e serviços públicos de qualidade por toda a vida.
1º caso: país que aplica o Estado de bem-estar social:
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Suécia
Com carga tributária de 42,8% e 9,2 milhões de habitantes, sendo que a maioria (84,6%) vive em áreas urbanas, o país é localizado no norte da Europa e possui um alto padrão social, além de excelentes resultados em critérios de avaliação. Grande parte dos salários dos moradores é destinada ao pagamento de impostos, contudo, tem um alto retorno ao utilizarem escolas, hospitais, transporte e infraestrutura de ótima qualidade proporcionados pelo governo; logo o investimento é alto mas há retorno.
Esses investimentos refletem diretamente no IDH nacional, que é considerado o 9º maior do mundo, com média de 0,885 e principalmente na taxa de mortalidade infantil (3 em cada 1000 nascidos vivos) e na expectativa de vida, que atinge a média de 83 anos. Além disso, praticamente todos os adultos do país são alfabetizados, tendo uma taxa de alfabetização muito alta.
Porém, muitos pesquisadores concluem que todo esse desenvolvimento do país não se originou quando aplicado o “Estado de Bem- Estar Social”, e sim resulta de uma série de medidas tomadas pelo governo ao longo de sua história e do liberalismo econômico, onde o Estado não deve interferir nas relações econômicas entre as pessoas.
2º caso: país que pratica o Estado Mínimo:
Hong Kong
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Hong Kong é um dos países com menor carga tributária e ,hoje ,o "país" mais próximo do Estado Mínimo. A carga tributária consiste na relação entre o total dos tributos arrecadados pelo governo de um país e o produto interno bruto (PIB) ,como o PIB de Hong Kong é de US$ 310 bilhões (ano de 2015) ,sua carga tributária é muito baixa (22,8 %).Mesmo com a falta de intervenção dos Estado na população ,seus dados fiscais com indicadores sociais são muito positivos ,por exemplo, sua liberdade e competitividade econômica e financeira, qualidade de vida, percepção de corrupção e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estão todos classificados nas mais altas posições .De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que Hong Kong tenha a segunda maior expectativa de vida do planeta
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Conclusões
Com as informações e dados apresentados podemos concluir que não se trata apenas de investir e da quantia investida, mas da maneira como é investido, sabendo onde aplicar o dinheiro e quais as principais necessidades do país.
Bibliografia
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/suecia.htm
http://liberalismoeconomico.org/a-suecia-e-um-modelo-de-sucesso-do-estado-do-bem-estar-social/
http://www.infoescola.com/economia/liberalismo-economico/
http://www.institutomillenium.org.br/artigos/suecia-sucesso-apesar-estado-de-bemestar/